Já que estava com meu querido Opala revisado e com o tanque cheio (um presente de Carpa Binho, o frentista clubber) resolvi conhecer o tão falado Rio Grande do Sul, estado famoso por suas riquezas naturais, chimarrão e por sua fauna diversificada.
Levei comigo Nicolas, meu sobrinho esquisitão, e pegamos a estrada.
Passando pelo famoso atalho pro Rio Grande chamado Santa Catarina, chegamos a terra sagrada de Clovis Bornay.
Começamos nosso tour turístico de reconhecimento em uma das festas típicas mais tradicionais da gauchada chamada Parada do Orgulho Gay. Pessoas animadas, com pouca roupa apesar do frio e com uma alegria que eu não via desde meus momentos íntimos nos anos 80 com Remio, meu ex namorado.
Nicolas, meu sobrinho esquisitão se divertiu muito no ritual chamado patolada, que consiste em tocar os órgãos genitais alheios ou ser encoxado. Não sei como eles sabem o placar, mas acredito que estava no meio dos vencedores já que todos se abraçavam e comemoravam rindo. Nicolas sai da parada como o mais popular, até ganhou uma faixa para mostrar que era ele o Rei da parada. O povo gaúcho é muito receptivo.
Continuando nossa viagem, eu e Nicolas, meu sobrinho esquisitão, partimos para o grande pólo calçadista, vinícola e 2º lugar nacional na exportação de transformistas (só perdendo para Campinas, terra de meu sobrinho marginal de alta periculosidade Fernando) Novo Hamburgo, também conhecida no dialeto vileiro como Nóia City.
Lá encontramos um amigo do Nicolas chamado Eduardo, vulgo Alemão. Rapaz bacana, e apresentável, lembra meu filho artista Jorisleno se fosse aloirado. Depois de gentilmente nos oferecer um lugar para pernoitarmos, nos divertiu com o esporte mais popular do Rio Grande do Sul, o vale tudo.
Ele e Nicolas se atracaram um uma luta amistosa, lembra muito o acasalamento humano, mas é um esporte reconhecido mundialmente. No fim deu empate, já que os dois se beijaram para que selassem o embate.
No dia seguinte fomos ao Centro de Tradições Gaúchas (CTG) onde os machões do Rio Grande fazem coisas de homem, como ficar sapateando em cima de um pedaço de pau e fazer um churrasco para encher o rabo de lingüiça.
Encontramos lá um membro famoso da fauna riograndense chamado DLui. Um cara muito amoroso que ficou encantado com Nicolas que é um rapaz muito dado, faz amizade fácil com qualquer um. O que mais chama a atenção em DLui é sua sobrancelha perfeita e seu rosto muito masculino. Depois que DLui viu que não era só o abdômen do Nicolas era indefinido foi embora levando umas linguicinhas no bolso de trás para comer em casa.
Eduardo Alemão em luta amistosa contra Nicolas, mostrando o golpe mais usado nos torneios de luta vale tudo no Rio Grande do Sul chamado "Os 4 dedos da morte";
Nicolas, interessadissimo em participar mais das culturas gauchas, aprende com um vileiro a arte de repartir uma linguiça a dois.
DLui, o gaucho mais macho da região, mostra seu rosto masculino e toda a sua virilidade e coragem ao ser fotogrado com uma mulher.
2 comentários:
PUTAQUEOPARIU! Não paro de rir aqui!!!!! Agemiro não vale o que o gato enterra.
Dá até medo de visitar o Rio Grande do Sul, huahauhauhaua, indo um macho pra lá é até perigoso.
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